A mobilização envolve a distribuição de materiais informativos, conversas e orientações sobre os canais de denúncia e os tipos de violência — desde os sinais mais sutis até os casos mais graves. Um dos instrumentos utilizados é o “violentômetro”, ferramenta educativa que ajuda a identificar comportamentos abusivos e que visa a alertar e prevenir situações de risco.
“É uma campanha de conscientização e alerta. Os dados que chegam até a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) mostram uma realidade assustadora, e muitos casos nem chegam até a secretaria”, explica Patrícia Alves, titular da Semppmulher.
As mulheres abordadas também são informadas sobre a possibilidade de acolhimento na Casa Abrigo, mantida pelo Governo Municipal, um dos importantes recursos oferecidos para mulheres em situação de violência.
A proposta da caminhada de sábado, de acordo com Patrícia Alves, é chamar a atenção da população para os números da violência e fortalecer a rede de apoio. Somente neste feriado, 10 mulheres foram mortas no estado. A Semppmulher convida entidades, coletivos e a comunidade em geral a participar da mobilização, reforçando o papel coletivo no combate à violência de gênero.
“A atuação da secretaria é tanto preventiva quanto de acolhimento. Quando a violência já ocorreu, oferecemos suporte jurídico, psicológico, social e, quando necessário, o abrigamento. Essa mobilização demonstra nosso compromisso e preocupação com a vida das mulheres”, conclui a representante.