O Governo Municipal, por meio da Secretaria de Educação e Formação Profissional (Smed), ao início da gestão, realizou levantamento nas escolas do município, tomando ciência da estrutura física e das necessidades de cada uma delas. Um dos problemas mais graves identificados estão nos telhados, ao todo, são 48 escolas com algum grau de infiltração. A administração busca recursos para recuperar todas as estruturas e, para isso, os prédios receberão vistoria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
“Os problemas apresentados pelas equipes diretivas são de longa data. No caso dos telhados danificados, há goteiras que permanecem desde a tempestade de granizo de 2023. São soluções que já deveriam ter sido tomadas e não foram, assim como foi o caso da manutenção da frota do transporte escolar, que estamos conseguindo corrigir somente agora”, salienta a secretária de educação Cáren Castencio.
Com o objetivo de buscar recursos para as obras de infraestrutura nas escolas da rede e em demais prédios públicos, o município vai receber, na próxima segunda-feira (23), o secretário nacional da Defesa Civil, Wolney Wolf, que vai avaliar a situação dos prédios públicos na cidade. A partir desta vistoria e do relatório produzido pela Defesa Civil Nacional, a administração municipal vai buscar recursos junto a outros órgãos federais e estaduais para a manutenção dos prédios públicos com problemas estruturais.
Conforme a Secretaria de Gestão, Planejamento e Captação de Recursos (Geplan), são 134 prédios com problemas de goteiras e infiltrações, sendo 33 da Saúde – incluindo postos de saúde; 48 escolas municipais; e 51 de demais Secretarias, incluindo da Assistência Social.
“Cabe dizer, também, que recebemos a Smed sem recursos materiais e financeiros para dar conta de toda a demanda de conserto necessário nas nossas instituições. Tudo o que pôde ser feito com o que se tinha, foi realizado, mas é um ‘trabalho de formiguinha’ frente aos problemas herdados. As ações de recuperação não param e são executadas de maneira emergencial conforme os recursos vão chegando”, finaliza Cáren.