A Prefeitura de Bagé, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDI), está encaminhando os artesãos do Núcleo Moveleiro do Pampa para se inscreverem como Microempreendedores Individuais (MEI’s), junto à Casa do Empreendedor. O objetivo é fortalecer e profissionalizar os empreendedores, possibilitando uma gestão administrativa mais eficiente nos seus negócios.
O Núcleo Moveleiro do Pampa é um espaço voltado à exposição e comercialização de móveis produzidos na região. O espaço, administrado pelas Secretarias do Turismo (Setur) e do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDI), fomenta o empreendedorismo e a economia criativa ligada à identidade regional do Pampa. O local foi reinaugurado em abril, na Avenida Santa Tecla, 1780 (antiga Casa do Produtor), e conta com 10 empreendedores. Mais 26 marceneiros estão sendo contatados para fazer parte do Núcleo.
O novo espaço conta também com o Centro de Informações Turísticas (CIT) integrado, agregando valor à proposta de turismo cultural, sendo gerenciado pela Setur, que dá apoio aos produtores que expõem seus móveis para comercialização.
O Núcleo teve sua primeira configuração no antigo Mercado Público de Bagé, funcionando como um ponto de exposição e venda de móveis artesanais. A demanda crescente e a necessidade de estrutura mais adequada resultaram na sua transferência para o novo endereço, marcando uma nova etapa para o coletivo de marceneiros. Além de vender os móveis expostos, os empreendedores recebem encomendas.
“A iniciativa da Prefeitura ajudou muitos de nós, tivemos uma assessoria do Sebrae que orientou em diversas áreas do negócio com palestras e acompanhamento ao grupo”, comenta um dos membros do Núcleo, Reni Spindola. Além da assessoria do Sebrae, já foram realizadas oficinas e capacitações com foco em técnicas sustentáveis de marcenaria, segurança no trabalho e estratégias de comercialização.
Conforme o secretário da SDI, Beto Alagia, a pasta deve incluir o Núcleo Moveleiro do Pampa em roteiros turísticos e feiras de economia criativa. Também está sendo projetado um Mini Museu da Madeira, com objetivo de preservar a história da marcenaria local e ampliar ações pedagógicas com escolas da rede pública.