Após opinar pelo arquivamento da ação contra gestores da Prefeitura de Bagé, quanto a um suposto desvio e estoque na aquisição ou destinação de cestas básicas, do ponto de vista administrativo, o Ministério Público Federal requereu, também, o arquivamento da denúncia no âmbito penal. Em sua manifestação, a instituição afirmou que não há elementos mínimos de materialidade de ocorrência de crime nos fatos noticiados .
Conforme o documento, foi questionado mais de uma vez aos vereadores que fizeram a denúncia sobre o que eles relataram e estes sequer responderam aos ofícios. Por outro lado, a Procuradoria do Município, também questionada pelo MPF, se manifestou encaminhando os comprovantes de entrega de cestas básicas, bem como juntando outras informações sobre como tem sido feita a distribuição dos kits de alimentação.
Deste modo, segundo o MPF, frente às provas obtidas, concluiu-se que não há elementos mínimos de materialidade de ocorrência de crime nos fatos noticiados, e opinou pelo arquivamento da Notícia Crime em Verificação.
"Mais uma vez uma denúncia contra nosso trabalho é arquivada, comprovando a verdade. É lamentável a prática do denuncismo tenha sido usada desde o início da nossa gestão,. O que interessa para a oposição, não é comprovar nada, mas sim desgastar a imagem", comenta Divaldo Lara, prefeito de Bagé.