A preservação do patrimônio cultural, tanto material quanto imaterial, é um dos desafios das políticas públicas voltadas à cultura. Em Bagé, essa discussão reuniu especialistas e autoridades no Fórum Municipal de Governança Cultural, na quinta-feira (6). O evento promovido pelo Governo Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), contou com a participação do diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul (Iphae RS), Renato Savoldi, que junto ao antropólogo Yves Marcel Seraphim, destacou a necessidade de ações coordenadas para a valorização e manutenção dos bens históricos da cidade.
Na ocasião, o secretário de Cultura de Bagé, Zeca Brito, destacou a necessidade de parcerias entre os governos municipal, estadual e federal para a revitalização do patrimônio da cidade. Ele ressaltou a importância da preservação do patrimônio imaterial, como os saberes e as lidas campeiras. “Discutimos a importância de resguardarmos questões do patrimônio imaterial, como os saberes e as lidas campeiras, o patrimônio cultural do gaúcho, que Bagé, como matriz desses saberes, tem uma responsabilidade muito grande”, afirmou. Brito também enfatizou que a recuperação predial demandará investimentos federais e um processo de educação patrimonial.
Na ocasião, o secretário de Cultura de Bagé, Zeca Brito, destacou a necessidade de parcerias entre os governos municipal, estadual e federal para a revitalização do patrimônio da cidade. Ele ressaltou a importância da preservação do patrimônio imaterial, como os saberes e as lidas campeiras. “Discutimos a importância de resguardarmos questões do patrimônio imaterial, como os saberes e as lidas campeiras, o patrimônio cultural do gaúcho, que Bagé, como matriz desses saberes, tem uma responsabilidade muito grande”, afirmou. Brito também enfatizou que a recuperação predial demandará investimentos federais e um processo de educação patrimonial.
Segundo ele, a gestão do prefeito Luiz Fernando Mainardi busca, a longo prazo, criar políticas públicas para apoiar proprietários de bens tombados. “Queremos estar juntos neste desafio, que não é apenas um desafio de recuperação do patrimônio público, mas de toda a comunidade”, concluiu. Savoldi destacou os desafios na preservação do patrimônio histórico do município, tanto no âmbito material quanto imaterial. Ele ressaltou que há estudos em andamento sobre o reconhecimento do patrimônio imaterial de Bagé e a necessidade de avançar em um plano de gestão que fortaleça a participação social e o diálogo com diferentes setores. Além disso, lembrou que o tombamento do Centro Histórico da cidade, realizado em 2012, passou por dificuldades de entendimento e aceitação ao longo dos anos, o que reforça a importância de uma atuação mais estruturada e colaborativa.
O diretor do Iphae RS também defendeu a construção de um plano estratégico para a gestão do Centro Histórico da cidade, com maior participação da sociedade civil e do poder público. “Nossa proposta, a partir deste novo governo, é estruturar um plano estratégico de ação para gerir o Centro Histórico de maneira mais efetiva, envolvendo entes públicos, empresários e entidades culturais”, afirmou. Segundo ele, é fundamental retomar lacunas deixadas ao longo do processo para garantir que o patrimônio seja preservado e valorizado com um olhar integrado e sustentável.
Recuperação Patrimonial
Após o painel com o Iphae, a programação do evento continuou com a mesa “Preservação e Recuperação Patrimonial”, que trouxe relatos sobre os esforços de revitalização do Museu Dom Diogo de Souza e do Centro Histórico Vila de Santa Thereza. Participaram Carmen Barros e Maria Luiza Pêgas, do Museu Dom Diogo de Souza e Jussara Carpes, ex-secretária de Cultura, com mediação de Fernando Risch, da Secult.
A ex-secretária de Cultura, Jussara Carpes relembrou sua atuação na recuperação do Museu Dom Diogo de Souza durante a primeira gestão do prefeito Luiz Fernando Mainardi, no início dos anos 2000. O projeto foi viabilizado por meio da Lei Rouanet, com aporte de recursos da Petrobras, permitindo o restauro do prédio histórico e a construção de um anexo moderno. “Nós tivemos a felicidade de recuperar aquele patrimônio belíssimo, com aquele frontispício maravilhoso e que estava em completa degradação”, destacou.
Além do museu, Jussara citou sua participação na preservação do complexo de Santa Thereza, com apoio da Eletrobras. Ela também mencionou os danos recentes causados pelas tempestades do ano passado ao Museu Dom Diogo e a necessidade de novas captações via Lei Rouanet. “Já estamos com o projeto aprovado, buscando os recursos para fazer essa manutenção necessária e a recuperação dessa tempestade que passou por Bagé”, afirmou, ressaltando o envolvimento do prefeito Mainardi na articulação com empresas para viabilizar os investimentos.
O diretor do Iphae RS também defendeu a construção de um plano estratégico para a gestão do Centro Histórico da cidade, com maior participação da sociedade civil e do poder público. “Nossa proposta, a partir deste novo governo, é estruturar um plano estratégico de ação para gerir o Centro Histórico de maneira mais efetiva, envolvendo entes públicos, empresários e entidades culturais”, afirmou. Segundo ele, é fundamental retomar lacunas deixadas ao longo do processo para garantir que o patrimônio seja preservado e valorizado com um olhar integrado e sustentável.
Recuperação Patrimonial
Após o painel com o Iphae, a programação do evento continuou com a mesa “Preservação e Recuperação Patrimonial”, que trouxe relatos sobre os esforços de revitalização do Museu Dom Diogo de Souza e do Centro Histórico Vila de Santa Thereza. Participaram Carmen Barros e Maria Luiza Pêgas, do Museu Dom Diogo de Souza e Jussara Carpes, ex-secretária de Cultura, com mediação de Fernando Risch, da Secult.
A ex-secretária de Cultura, Jussara Carpes relembrou sua atuação na recuperação do Museu Dom Diogo de Souza durante a primeira gestão do prefeito Luiz Fernando Mainardi, no início dos anos 2000. O projeto foi viabilizado por meio da Lei Rouanet, com aporte de recursos da Petrobras, permitindo o restauro do prédio histórico e a construção de um anexo moderno. “Nós tivemos a felicidade de recuperar aquele patrimônio belíssimo, com aquele frontispício maravilhoso e que estava em completa degradação”, destacou.
Além do museu, Jussara citou sua participação na preservação do complexo de Santa Thereza, com apoio da Eletrobras. Ela também mencionou os danos recentes causados pelas tempestades do ano passado ao Museu Dom Diogo e a necessidade de novas captações via Lei Rouanet. “Já estamos com o projeto aprovado, buscando os recursos para fazer essa manutenção necessária e a recuperação dessa tempestade que passou por Bagé”, afirmou, ressaltando o envolvimento do prefeito Mainardi na articulação com empresas para viabilizar os investimentos.