O Governo Municipal, por meio da Secretaria de Educação e Formação Profissional (Smed), deu início, nesta segunda-feira (26), ao programa de Educação em Tempo Integral. O modelo é oferecido na Escola de Ensino Fundamental São Pedro. Serão 644 estudantes atendidos pelo programa.
“Estamos começando o projeto em tempo integral, fruto de um trabalho que estamos construindo desde abril, melhorando alguns espaços, fazendo ampliações na escola. Hoje, começamos com os alunos do quarto até o sétimo ano. E assim vamos, gradativamente, ampliando as atividades para todas as turmas, para que os alunos possam ir se adaptando”, enfatizou a coordenadora municipal do programa, Anelise dos Anjos.
A escola em tempo integral faz parte de um programa do Governo Federal e objetiva oferecer aos estudantes um currículo completo, com as disciplinas da base curricular e demais disciplinas voltadas ao desenvolvimento dos estudantes, ampliando e articulando diferentes experiências educativas, sociais, culturais e esportivas.
“Os alunos terão as aulas das disciplinas da base curricular no tempo deles, que são as quatro horas, e depois eles permanecem na escola. Todos vão poder almoçar na escola. E terão a complementação do que é trabalhado na sala de aula comum. É importante oferecer pra eles não só a aprendizagem formal, mas a cultura, a arte, o esporte. A criança vai passar o dia na escola de uma forma completa, dentro de um contexto de que cada aluno é único”, enfatizou a secretária municipal de educação, Cáren Castencio.
O currículo da escola em tempo integral em Bagé inclui atividades como música, expressão corporal, educação ambiental, artes marciais, matemática, português e educação financeira. A Smed esclarece que o foco não é o reforço escolar, mas sim a ampliação do repertório dos alunos, com abordagem em habilidades complementares como redação e planejamento pessoal.
“Começamos hoje e está sendo bem positiva a receptividade dos alunos. Esse é projeto super interessante para a comunidade, seja para os pais que precisam deixar os filhos em algum lugar enquanto estão trabalhando, mas também pelo trabalho que vai ser feito dentro da escola. São disciplinas que muitas pessoas não têm condições de oferecer para os filhos e que o Município se preocupou em oferecer às crianças”, esclareceu o professor de educação musical, João Alberto Scalabrin.