Durante esta sexta-feira (03) a comunidade, representada por dezenas de entidades civis e setores do poder público, participou da 1a Conferência Municipal dos Direitos Humanos, que teve como sede a Apae. O evento, sugerido pelo Conselho Estadual de Direitos Humanos, foi promovido pelo Governo Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Smasi).
Pela manhã, a abertura contou com a presença do vice-prefeito Beto Alágia, do coordenador de relações institucionais do município Ricardo Cougo, do secretário da Smasi Marlon Monteiro, da vereadora Ana Paula Moreira, além de outras autoridades e representantes de entidades de classe, entre elas Associação dos Deficientes Visuais, Comissão da Parada da Diversidade, Conselho do Idoso e Conselho da Assistência Social, entre outras. Apresentações culturais também fizeram parte da programação da primeira etapa do evento.
O advogado Vilmar Pina, doutor em política social e direitos humanos, palestrou sobre a promoção da dignidade e da justiça social por meio da advocacia cidadã.
Durante a tarde, foram trabalhados os seis eixos propostos pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos, por meio de grupos de trabalho: enfrentamento das violações e retrocessos; democracia e participação popular; igualdade e justiça social; justiça climática, meio ambiente e direitos humanos; proteção dos direitos humanos no contexto internacional e fortalecimento da institucionalidade dos direitos humanos.
“Direitos Humanos é sobre defender e garantir o combate à fome, o acesso à saúde, entre outras tantas pautas importantes. Quando falamos de políticas de assistência social, estamos falando diretamente de garantia de direitos humanos”, resumiu Marcus Gularte, coordenador do programa Bolsa Família e do Cadastro Único na Smasi.
A plenária final elegeu cinco delegados da sociedade civil e cinco delegados do poder público, que participarão da próxima etapa, a Conferência Estadual dos Direitos Humanos.
O secretário da Smasi avaliou o evento. “Estamos construindo um amplo debate com a comunidade bageense com suas várias representações de diversos segmentos, com o objetivo de construir uma cidade mais justa, igualitária, inclusiva garantindo os direitos da população bageense”, pontuou.