O aumento nos casos de mortalidade infantil em Bagé foi pauta de reunião no Sindicato dos Trabalhadores Rurais nesta semana. A reunião do Comitê de Mortalidade Infantil, cujos encontros são rotineiros e obrigatórios, sendo realizado em, no máximo, a cada dois meses, tratou da elevação do percentual da meta estipulada no Plano Municipal de Saúde de Bagé. Em 2024, o percentual de meta para esses casos era de 12%, porém chegou-se a 15,76%, totalizando 20 óbitos para 1269 nascimentos registrados no ano passado.
No encontro desta semana, conforme a secretária municipal de Saúde a Atenção à Pessoa com Deficiência, Terezinha Ricaldone, participaram representantes da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde e da Prefeitura de Bagé. Durante a reunião foram avaliados os casos e revisto estratégias tendo como maior objetivo a redução da mortalidade infantil.
Terezinha Ricaldone frisou que já estão sendo tomadas medidas de ordem preventiva, principalmente, quanto ao atendimento às gestantes e crianças recém-nascidas.
A titular da Secretaria de Saúde destaca que a mortalidade infantil está relacionada, de forma proporcional, ao atendimento no pré-natal e no primeiro ano de vida. “Nós já estamos trabalhando para qualificar e muito o atendimento de pré-natal. Para isso, reativamos os programas Primeira Infância Melhor e o programa Criança Feliz, no posto Camilo Gomes. Essas são ações que já deram resultado e darão de novo”, garante a titular da Saúde.
O prefeito Luiz F. Mainardi destacou que reduzir a mortalidade sempre foi uma prioridade em seus governos. “Tenho orgulho de, como prefeito de Bagé, ter reduzido em 50% os índices de mortalidade infantil. Infelizmente, hoje, ao invés de seguirmos avançando, atingimos índices mais altos do que aqueles que deixei em 2008”, pontuou.
O prefeito também disse que está acompanhando de perto o assunto e o planejamento da volta de algumas ações que ajudaram a combater a mortalidade infantil no passado.