O Governo Municipal, por meio da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres (SemppMulher), com apoio da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana (SSM), realizou, na noite desta terça-feira, (16), a caminhada “Mulheres Vivas”, pela Avenida Sete de Setembro, em protesto a todas as formas de violência contra a mulher.
Representantes do Executivo e do Legislativo bageense, acompanhados por membros de diversas entidades civis, percorreram a Avenida Sete de Setembro pedindo respeito e proteção. A caminhada em defesa da vida das mulheres ocorre em todo o Brasil como um alerta diante dos altos índices de feminicídio registrados no país.
Em Bagé, a SemppMulher mobilizou um grande público no ato, que destacou, por meio de cartazes, faixas e falas ao longo do trajeto, situações enfrentadas pelas mulheres, reforçando o trabalho de prevenção, conscientização e acolhimento realizado no município.
“Estamos muito felizes com o sucesso da caminhada, porque as pessoas entenderam a importância desse ato e de irmos juntas às ruas. Temos aqui hoje idosas, jovens, mulheres e homens que são intolerantes à violência contra a mulher e que estão na rua para dar o recado de que não toleraremos mais nenhuma forma de violência. Na Secretaria, oferecemos acolhimento jurídico, psicológico e de assistência social diariamente às mulheres que precisam. Estamos aqui para dizer que elas não estão sozinhas e que têm à disposição uma Secretaria que acolhe e protege por meio de suas políticas públicas”, afirmou a secretária da SemppMulher, Patrícia Alves.
A delegada e secretária adjunta de Segurança e Mobilidade Urbana, Caren Nascimento, frisou a importância da denúncia em casos de violência. “É fundamental que as mulheres se deem conta de que o feminicídio é o ápice da violência, mas que ela começa muito antes, com xingamentos e empurrões, e vai evoluindo. Peçam ajuda, liguem para o 180, procurem a Delegacia da Mulher, a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, a Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana e a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), e denunciem. Não podemos tolerar a violência contra as mulheres”, afirmou.