Na tarde da última terça-feira (5), o prefeito Luiz Fernando Mainardi, acompanhado do secretário de Saúde, Gilson Machado, realizou visita ao Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD). Durante o encontro, o chefe do Executivo conversou com a equipe da unidade, que apresentou demandas com o objetivo de fortalecer e ampliar os atendimentos oferecidos à população.
Referência regional no atendimento a pessoas com problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas, o CAPS-AD de Bagé também acolhe pacientes de outros cinco municípios. Segundo a coordenadora da unidade, Denise Guasque, cerca de 300 pessoas são atendidas mensalmente. O acolhimento é feito de forma imediata, sem necessidade de agendamento ou retirada de ficha.
“O CAPS-AD foi fundado em 2007, ainda na minha gestão. Um marco importante foi a implantação da primeira Unidade de Acolhimento Adulto do Rio Grande do Sul, que, na época, foi a segunda do Brasil voltada exclusivamente ao atendimento de pacientes do CAPS-AD”, relembrou o prefeito. “Saio daqui muito feliz com o que vimos hoje. Um trabalho de excelência, realizado por uma equipe dedicada e que merece todo o nosso reconhecimento. Recebemos as demandas apresentadas e vamos trabalhar para atender cada uma delas.” completou.
O secretário Gilson Machado também elogiou o atendimento prestado pela equipe e reafirmou o compromisso da gestão com a qualificação do serviço. “O que vimos aqui foi um serviço acolhedor e humanizado. Sabemos da importância do CAPS-AD para as pessoas que enfrentam o desafio da dependência química. Vamos trabalhar para melhorar ainda mais a estrutura física, ampliar a equipe e qualificar o serviço oferecido”, afirmou.
Entre as principais solicitações feitas pelos profissionais da unidade está o retorno da farmácia interna, que foi desativada com a centralização do serviço na Farmácia Municipal. “Quando o medicamento é entregue na unidade, o paciente sai da consulta já com a dose correta, o que evita desperdícios e melhora a adesão ao tratamento. Além disso, estando aqui com mais frequência, ele participa mais das oficinas terapêuticas, o que também contribui para sua recuperação”, explicou Denise.
Outra demanda apresentada foi a ampliação das atividades terapêuticas, como a implementação de uma horta no pátio da unidade. “O vínculo com o espaço e com a equipe impacta diretamente na eficácia do tratamento. Quanto mais o paciente se sente acolhido e envolvido, melhores os resultados”, concluiu a coordenadora.