O Festival Internacional de Cinema da Fronteira busca a legitimação da Assembleia Legislativa para o reconhecimento do Prêmio de São Sebastião como patrimônio audiovisual do Mercosul. O pedido foi entregue pelo secretário municipal de Cultura de Bagé, Zeca Brito, e pela secretária adjunta da pasta Natália Centeno ao presidente da Casa, deputado Pepe Vargas, com o objetivo de consolidar o festival como política de Estado para a Metade Sul e fortalecer sua 17ª edição.
Consagrado como um evento tradicional no cenário cinematográfico brasileiro e do Mercosul, o FICF é a primeira janela competitiva no Rio Grande do Sul para obras em idioma espanhol, além do português e idiomas originários, e celebra anualmente a cultura fronteiriça, promovendo o intercâmbio entre a lusofonia e a latinidade. Com uma programação diversificada que inclui mostras competitivas, sessões acessíveis, debates e um mercado de negócios, o festival expande sua atuação para uma rede de cidades, incluindo Sant'Ana do Livramento Pelotas, Rio Grande e Rivera (Uruguai), fortalecendo uma rede de cooperação cultural e econômica.
O Festival da Fronteira busca essa aproximação da ALRS, aos moldes do que já acontece com o Festival de Gramado, buscando elementos essenciais para a consolidação da qualidade e do prestígio do evento, simboliza o reconhecimento institucional do Parlamento gaúcho à importância do audiovisual como vetor de integração cultural, econômica e diplomática.
A iniciativa reforça a parceria com municipalidades, universidades e produtores locais, que é a base do sucesso do evento. “O Festival Internacional de Cinema da Fronteira já se tornou um marco histórico para o audiovisual no nosso estado, e com este reconhecimento da Assembleia Legislativa, poderemos consolidá-lo definitivamente como uma política de Estado, garantindo seu crescimento e perpetuidade", destacou o prefeito Luiz Fernando Mainardi.